Como contratar uma empresa de coprocessamento?
Categoria: Gerenciamento de Resíduos | Publicado em 16 deDezembro de 2020
O coprocessamento é uma técnica de tratamento que transforma os resíduos em energia e matéria-prima para as indústrias de cimento. O clínquer é a principal matéria-prima para a produção de cimento. Ele é obtido a partir da queima de materiais moídos em um forno rotativo a uma temperatura que pode chegar a 1.450° C.
Trata-se de um tratamento de resíduos bastante sustentável, já que elimina os riscos de materiais que podem ser potencialmente perigosos. Contribui para reduzir o volume nos aterros e promove a produção sustentável de energia em indústrias.
Mas como acertar na hora da contratação? Afinal, é importante escolher uma empresa confiável para realizar esse tratamento. Confira nossas dicas!
Primeiramente, a empresa especializada deve conhecer toda a legislação pertinente ao coprocessamento e atuar de forma legal. Isso é da máxima importância para que a empresa contratante não venha a ter problemas como procedimentos mal realizados ou causar danos ao meio ambiente. Confira algumas resoluções relacionadas:
Além das disposições federais, podem existir resoluções estaduais que tratam do assunto.
É importante que a empresa conte com os fornos adequados para efetivar o tratamento. As instalações onde o processo é feito devem ser seguras, lembrando que existem resíduos perigosos, passíveis de contaminação ou explosão, por exemplo.
As instalações e a queima controlada devem assegurar que não será emitido nenhum gás tóxico para o meio ambiente, nem nenhum material contaminante entrará em contato com o solo ou as águas. Chegamos, portanto, a outro aspecto relacionado à segurança: as documentações legais para a prática de tratamentos que envolvem a queima de materiais, como a incineração, o coprocessamento e a UPAC. É o ponto sobre o qual falaremos a seguir.
Que documentos são necessários para efetivar o tratamento? Vejamos alguns deles:
Se a empresa trabalha sem os documentos corretos está sujeita a penalidades, bem como a empresa contratante, já que também é corresponsável por quaisquer impactos negativos que venham a acontecer no meio ambiente.
Antes do coprocessamento, é necessário submeter os resíduos à blendagem, que consiste na homogeneização dos materiais que serão coprocessados. Para essa operação, a empresa especializada precisa de equipamentos avançados de trituração e separação para assegurar a melhor qualidade dos materiais que serão enviados para as fábricas.
Os blends de alta qualidade representam um diferencial para as cimenteiras, já que apresentam as características físico-químicas esperadas para a produção de clínquer de boa qualidade.
Na etapa de blendagem, pode ser que alguns resíduos sejam rejeitados e destinados aos aterros sanitários. Mas uma boa empresa sempre trabalha no intuito de minimizar a ocorrência de rejeitos, o que torna o processo ainda mais sustentável.
Ao observar essas características, você poderá contratar uma empresa especializada em blendagem e coprocessamento confiável e segura. Vale a pena investir nela para a gestão dos resíduos que sua empresa gera.
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Trata-se de um tratamento de resíduos bastante sustentável, já que elimina os riscos de materiais que podem ser potencialmente perigosos. Contribui para reduzir o volume nos aterros e promove a produção sustentável de energia em indústrias.
Mas como acertar na hora da contratação? Afinal, é importante escolher uma empresa confiável para realizar esse tratamento. Confira nossas dicas!
A empresa segue a legislação para a prática de coprocessamento?
Primeiramente, a empresa especializada deve conhecer toda a legislação pertinente ao coprocessamento e atuar de forma legal. Isso é da máxima importância para que a empresa contratante não venha a ter problemas como procedimentos mal realizados ou causar danos ao meio ambiente. Confira algumas resoluções relacionadas:
- Resolução CONAMA nº 316/2002 (Sistemas de Tratamento Térmico, dioxinas e furanos);
- Resolução CONAMA nº 258/1999 (trata de pneus);
- Resolução CONAMA n° 264/1999 (fala sobre o licenciamento de fornos rotativos para a produção de clínquer para o coprocessamento de resíduos).
Além das disposições federais, podem existir resoluções estaduais que tratam do assunto.
Existe a infraestrutura necessária para realizar o tratamento?
É importante que a empresa conte com os fornos adequados para efetivar o tratamento. As instalações onde o processo é feito devem ser seguras, lembrando que existem resíduos perigosos, passíveis de contaminação ou explosão, por exemplo.
As instalações e a queima controlada devem assegurar que não será emitido nenhum gás tóxico para o meio ambiente, nem nenhum material contaminante entrará em contato com o solo ou as águas. Chegamos, portanto, a outro aspecto relacionado à segurança: as documentações legais para a prática de tratamentos que envolvem a queima de materiais, como a incineração, o coprocessamento e a UPAC. É o ponto sobre o qual falaremos a seguir.
A empresa tem a documentação que legaliza a prática?
Que documentos são necessários para efetivar o tratamento? Vejamos alguns deles:
- A autorização do órgão do município que se responsabiliza pela limpeza da cidade;
- A LO, ou Licença de Operação, expedida pelo órgão ambiental do estado, logo depois do processo de licenciamento ambiental.
- O CTF/APP (Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais).
Se a empresa trabalha sem os documentos corretos está sujeita a penalidades, bem como a empresa contratante, já que também é corresponsável por quaisquer impactos negativos que venham a acontecer no meio ambiente.
A blendagem é realizada como etapa prévia do coprocessamento?
Antes do coprocessamento, é necessário submeter os resíduos à blendagem, que consiste na homogeneização dos materiais que serão coprocessados. Para essa operação, a empresa especializada precisa de equipamentos avançados de trituração e separação para assegurar a melhor qualidade dos materiais que serão enviados para as fábricas.
Os blends de alta qualidade representam um diferencial para as cimenteiras, já que apresentam as características físico-químicas esperadas para a produção de clínquer de boa qualidade.
Na etapa de blendagem, pode ser que alguns resíduos sejam rejeitados e destinados aos aterros sanitários. Mas uma boa empresa sempre trabalha no intuito de minimizar a ocorrência de rejeitos, o que torna o processo ainda mais sustentável.
Ao observar essas características, você poderá contratar uma empresa especializada em blendagem e coprocessamento confiável e segura. Vale a pena investir nela para a gestão dos resíduos que sua empresa gera.
Gostou das sugestões? Quer ficar sempre a par de um conteúdo dinâmico? Então, aproveite para conferir nossas publicações variadas nas redes sociais: siga a gente no Facebook e LinkedIn!
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