Destinação de resíduos: por que é o assunto do momento
Categoria: Gerenciamento de Resíduos | Publicado em 20 deJaneiro de 2020
A produção excessiva de resíduos é um dos principais problemas de nossa sociedade. Se esse lixo não for adequadamente destinado, as consequências para a vida no planeta podem ser trágicas, sem falar nas penalidades que a legislação ambiental impõe aos infratores.
Depois que foi criada a Lei nº 12.305/2010, mais conhecida como Política Nacional dos Resíduos Sólidos, a destinação final do lixo tornou-se um assunto formalmente definido, considerando a reciclagem, a recuperação, o aproveitamento energético (coprocessamento), a compostagem como possíveis soluções, dependendo da composição dos resíduos. Veja por que a destinação de resíduos é o assunto do momento!
O consumismo exacerbado ajuda na geração de toneladas de resíduos diariamente. A destinação de resíduos sem tratamento promove uma série de problemas como: o alagamento de cidades durante o período de chuvas, causando o entupimento de bueiros pelo lixo; a poluição de diferentes fontes de água, como lagos, rios, mananciais, lençol freático (principalmente por chorume ou por resíduos degradados); e o efeito estufa, pois a decomposição dos resíduos produzem gás metano, um dos mais perigosos para a camada de ozônio.
Os resíduos descartados de forma inadequada podem contaminar a atmosfera por meio de gases, líquidos em suspensão, energia e material biológico. Sabe-se que a poluição do ar é uma das principais responsáveis pelo tão falado aquecimento global.
Qualquer resíduo que provoque mudanças na composição físico-química de qualquer fonte de água tende a contaminá-la. Os mais importantes poluentes hídricos são os efluentes das indústrias (metais pesados, substâncias químicas), os efluentes da agricultura (os agrotóxicos em geral) e o esgoto das residências.
Os resíduos sem tratamento e incorretamente destinados provocam alterações na composição da terra quando entram em contato com o solo. Assim poluído, o solo pode perder seu potencial de fertilidade e tornar-se perigoso para plantas, homens e animais. O solo tende a ficar poluído quando se acumulam resíduos em áreas não apropriadas para o descarte.
Deixar resíduos acumulados em espaços inadequados, totalmente expostos, causam a chamada “poluição visual”. Esse é um problema grave em cidades de qualquer dimensão e contribuem para sua degradação.
A destinação de resíduos também é um assunto muito abordado devido à legislação ambiental, que está bem desenvolvida e mais específica que há alguns anos. Os crimes ambientais são tratados pela Política Nacional de Gerenciamento de Resíduos, que define penalidades que envolvem multas, detenção e reclusão.
Já a Lei nº 9.605/1998, que protege o meio ambiente, define sanções administrativas e penais relacionadas às condutas e às ações ilegais associadas ao meio ambiente. Pessoas físicas podem pagar multas que podem chegar a R$ 500,00 enquanto as indústrias e empresas estão sujeita ao pagamento de multas mais altas, que variam de R$ 500,00 a R$ 2 milhões. Também se aplica a pena de 1 a 4 anos de reclusão se o crime for intencional e de 6 meses a 1 ano se não existir a intenção.
Outro motivo para que a destinação de resíduos seja um assunto tão tratado ultimamente é que, com a tecnologia disponível, já é possível dar o tratamento e o descarte mais adequados para os resíduos conforme sua composição e grau de periculosidade.
Podemos falar da reciclagem e reutilização, da compostagem (usada na formação de adubo), da incineração e pirólise (queimas controladas), da digestão anaeróbica (decomposição da matéria orgânica sem a presença de oxigênio através de bactérias anaeróbicas), do coprocessamento (uso dos resíduos para geração de energia) e dos convencionais aterros sanitários. Conforme o método aplicado, os equipamentos variam, incluindo reatores, adensadores, decantadores, fornos, biodigestores, filtros e outros.
Percebe-se que a destinação de resíduos é, e continuará sendo por muito tempo um assunto muito importante já que envolve questões cruciais, como: o meio ambiente (preservação dos recursos naturais, poluição, sustentabilidade); a disseminação de doenças e a saúde humana; a legislação ambiental cada vez mais rigorosa e específica e a necessidade de indústrias e empresas adotarem uma economia mais sustentável.
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Depois que foi criada a Lei nº 12.305/2010, mais conhecida como Política Nacional dos Resíduos Sólidos, a destinação final do lixo tornou-se um assunto formalmente definido, considerando a reciclagem, a recuperação, o aproveitamento energético (coprocessamento), a compostagem como possíveis soluções, dependendo da composição dos resíduos. Veja por que a destinação de resíduos é o assunto do momento!
Os perigos da destinação inadequada de resíduos
O consumismo exacerbado ajuda na geração de toneladas de resíduos diariamente. A destinação de resíduos sem tratamento promove uma série de problemas como: o alagamento de cidades durante o período de chuvas, causando o entupimento de bueiros pelo lixo; a poluição de diferentes fontes de água, como lagos, rios, mananciais, lençol freático (principalmente por chorume ou por resíduos degradados); e o efeito estufa, pois a decomposição dos resíduos produzem gás metano, um dos mais perigosos para a camada de ozônio.
A poluição do ar
Os resíduos descartados de forma inadequada podem contaminar a atmosfera por meio de gases, líquidos em suspensão, energia e material biológico. Sabe-se que a poluição do ar é uma das principais responsáveis pelo tão falado aquecimento global.
A poluição hídrica
Qualquer resíduo que provoque mudanças na composição físico-química de qualquer fonte de água tende a contaminá-la. Os mais importantes poluentes hídricos são os efluentes das indústrias (metais pesados, substâncias químicas), os efluentes da agricultura (os agrotóxicos em geral) e o esgoto das residências.
A poluição do solo
Os resíduos sem tratamento e incorretamente destinados provocam alterações na composição da terra quando entram em contato com o solo. Assim poluído, o solo pode perder seu potencial de fertilidade e tornar-se perigoso para plantas, homens e animais. O solo tende a ficar poluído quando se acumulam resíduos em áreas não apropriadas para o descarte.
A poluição visual
Deixar resíduos acumulados em espaços inadequados, totalmente expostos, causam a chamada “poluição visual”. Esse é um problema grave em cidades de qualquer dimensão e contribuem para sua degradação.
A legislação e as penalidades aplicáveis
A destinação de resíduos também é um assunto muito abordado devido à legislação ambiental, que está bem desenvolvida e mais específica que há alguns anos. Os crimes ambientais são tratados pela Política Nacional de Gerenciamento de Resíduos, que define penalidades que envolvem multas, detenção e reclusão.
Já a Lei nº 9.605/1998, que protege o meio ambiente, define sanções administrativas e penais relacionadas às condutas e às ações ilegais associadas ao meio ambiente. Pessoas físicas podem pagar multas que podem chegar a R$ 500,00 enquanto as indústrias e empresas estão sujeita ao pagamento de multas mais altas, que variam de R$ 500,00 a R$ 2 milhões. Também se aplica a pena de 1 a 4 anos de reclusão se o crime for intencional e de 6 meses a 1 ano se não existir a intenção.
A tecnologia disponível
Outro motivo para que a destinação de resíduos seja um assunto tão tratado ultimamente é que, com a tecnologia disponível, já é possível dar o tratamento e o descarte mais adequados para os resíduos conforme sua composição e grau de periculosidade.
Podemos falar da reciclagem e reutilização, da compostagem (usada na formação de adubo), da incineração e pirólise (queimas controladas), da digestão anaeróbica (decomposição da matéria orgânica sem a presença de oxigênio através de bactérias anaeróbicas), do coprocessamento (uso dos resíduos para geração de energia) e dos convencionais aterros sanitários. Conforme o método aplicado, os equipamentos variam, incluindo reatores, adensadores, decantadores, fornos, biodigestores, filtros e outros.
Percebe-se que a destinação de resíduos é, e continuará sendo por muito tempo um assunto muito importante já que envolve questões cruciais, como: o meio ambiente (preservação dos recursos naturais, poluição, sustentabilidade); a disseminação de doenças e a saúde humana; a legislação ambiental cada vez mais rigorosa e específica e a necessidade de indústrias e empresas adotarem uma economia mais sustentável.
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