Manufatura reversa: o que é e como funciona?
Categoria: Gerenciamento de Resíduos | Publicado em 07 deOutubro de 2020
A destinação final dos resíduos varia conforme alguns critérios. Um dos processos utilizados é a manufatura reversa. O objetivo desse processo é reintroduzir no ciclo de produção das indústrias os produtos que já chegaram ao fim de sua vida útil ou apresentam defeitos.
Este processo assegura o cumprimento das leis de proteção ao meio ambiente, inclusive as exigências da Lei nº 12.305/2010, que criou a PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos.
A manufatura reversa contribui com a economia circular (ciclo de produção e reaproveitamento de materiais) e ajuda a diminuir despesas industriais e corporativas. É relevante para a gestão de resíduos de algumas organizações. Vamos detalhar mais o assunto ao longo do texto!
Desde a criação da Política Nacional de Resíduos Sólidos em 2010, diferentes empresas nacionais começaram a utilizar sistemas de logística reversa. No artigo 33, a lei que instituiu a PNRS deixa claro que:
“São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de: (Regulamento)
I – agrotóxicos[...]
II - pilhas e baterias;
III - pneus;
IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;
VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes”.
Sem dúvida, a PNRS foi decisiva para que se tornassem comuns no Brasil as operações de logística reversa. De forma similar, o conceito de economia circular foi influente nesse aspecto.
A manufatura reversa pode ser conceituada como um método de economia circular baseado na desmontagem e descaracterização de produtos eletrônicos. A desmontagem é fundamental para assegurar a reintrodução dos materiais na cadeia produtiva.
Cada material que compõe o produto original recebe o tratamento e destinação mais adequados. A reciclagem é aplicável na maioria dos casos. No final de tudo, a empresa responsável pelo processo faz a emissão do Certificado de Destinação Final - CDF.
Nesse certificado, estão especificados os detalhes das ações aplicadas sobre os aparelhos eletrônicos. Também explica quais componentes foram destinados à reciclagem e quais foram descartados.
A premissa da manufatura reversa é coletar os produtos que chegaram ao consumidor e que por algum motivo foram descartados e realizar o tratamento que consiste nas seguintes etapas:
Para o sucesso desse ciclo, é importante que os fabricantes contem com sistemas de logística eficientes. Também convém manter uma comunicação de boa qualidade com os consumidores.
O planejamento da logística da manufatura reversa está relacionado às etapas mencionadas acima. É necessário definir onde os consumidores entregarão os aparelhos (pontos de entrega) para proceder com a coleta e a todas as demais etapas, efetuando um trabalho assertivo e seguro.
Ao final, os materiais serão tratados e enviados para reciclagem, reutilização ou descarte correto, sem comprometer negativamente o meio ambiente.
Para efetivar o processo de manufatura reversa, a fabricante deve fazer parcerias com outras organizações, entidades e órgãos públicos. Existem empresas especializadas na gestão global de resíduos. Elas aplicam os diferentes métodos de tratamento existentes, satisfazendo as necessidades do cliente. Empresas especializadas garantem a segurança da logística reversa e protegem a marca.
Mostramos um método eficaz para tratar e destinar adequadamente produtos eletrônicos. A logística reversa já é praticada por importantes empresas no mundo todo. Aproveite e veja 3 projetos de sustentabilidade que podem inspirar sua empresa!
Este processo assegura o cumprimento das leis de proteção ao meio ambiente, inclusive as exigências da Lei nº 12.305/2010, que criou a PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos.
A manufatura reversa contribui com a economia circular (ciclo de produção e reaproveitamento de materiais) e ajuda a diminuir despesas industriais e corporativas. É relevante para a gestão de resíduos de algumas organizações. Vamos detalhar mais o assunto ao longo do texto!
A manufatura reversa e a PNRS
Desde a criação da Política Nacional de Resíduos Sólidos em 2010, diferentes empresas nacionais começaram a utilizar sistemas de logística reversa. No artigo 33, a lei que instituiu a PNRS deixa claro que:
“São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de: (Regulamento)
I – agrotóxicos[...]
II - pilhas e baterias;
III - pneus;
IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;
VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes”.
Sem dúvida, a PNRS foi decisiva para que se tornassem comuns no Brasil as operações de logística reversa. De forma similar, o conceito de economia circular foi influente nesse aspecto.
O conceito de manufatura reversa
A manufatura reversa pode ser conceituada como um método de economia circular baseado na desmontagem e descaracterização de produtos eletrônicos. A desmontagem é fundamental para assegurar a reintrodução dos materiais na cadeia produtiva.
Cada material que compõe o produto original recebe o tratamento e destinação mais adequados. A reciclagem é aplicável na maioria dos casos. No final de tudo, a empresa responsável pelo processo faz a emissão do Certificado de Destinação Final - CDF.
Nesse certificado, estão especificados os detalhes das ações aplicadas sobre os aparelhos eletrônicos. Também explica quais componentes foram destinados à reciclagem e quais foram descartados.
As etapas da manufatura reversa
A premissa da manufatura reversa é coletar os produtos que chegaram ao consumidor e que por algum motivo foram descartados e realizar o tratamento que consiste nas seguintes etapas:
- Coleta;
- Transporte;
- Armazenamento;
- Descaracterização;
- Reinserção dos materiais no ciclo de produção.
Para o sucesso desse ciclo, é importante que os fabricantes contem com sistemas de logística eficientes. Também convém manter uma comunicação de boa qualidade com os consumidores.
O planejamento da manufatura reversa
O planejamento da logística da manufatura reversa está relacionado às etapas mencionadas acima. É necessário definir onde os consumidores entregarão os aparelhos (pontos de entrega) para proceder com a coleta e a todas as demais etapas, efetuando um trabalho assertivo e seguro.
Ao final, os materiais serão tratados e enviados para reciclagem, reutilização ou descarte correto, sem comprometer negativamente o meio ambiente.
Para efetivar o processo de manufatura reversa, a fabricante deve fazer parcerias com outras organizações, entidades e órgãos públicos. Existem empresas especializadas na gestão global de resíduos. Elas aplicam os diferentes métodos de tratamento existentes, satisfazendo as necessidades do cliente. Empresas especializadas garantem a segurança da logística reversa e protegem a marca.
Mostramos um método eficaz para tratar e destinar adequadamente produtos eletrônicos. A logística reversa já é praticada por importantes empresas no mundo todo. Aproveite e veja 3 projetos de sustentabilidade que podem inspirar sua empresa!
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