Tendência que começou na área metropolitana de Nova York, onde atualmente mais de 90% dos hospitais trabalham com coletores reutilizáveis de perfurocortantes, o programa SharpsAway é opção segura, ambientalmente correta e ainda mais econômica para organizações prestadores de serviços de saúde de todo o Brasil.
Aquelas velhas caixas de papelão amarelo em que enfermeiros descartavam seringas usadas nos hospitais, clínicas, farmácias e postos de saúde parecem estar com os dias contados.
A Silcon Sustech Ecosystem, tradicional empresa brasileira de tratamento de resíduos, acaba de firmar acordo internacional para representar no Brasil os coletores retornáveis de perfurocortantes SharpsAway.
“Buscar soluções inovadoras e eficientes em uso no mundo é parte de nosso DNA de sustech” – declara Carolina Bari Aldrighi, Diretora da Silcon, que complementa: “Estamos construindo um verdadeiro ecosistemas de soluções ambientais, alinhando as mais diversas tecnologias e produtos para o tratamento de resíduos. E o programa SharpsAway é mais um deles.”
Segundo a empresa, as caixas de papelão hoje em uso nos hospitais para o descarte de agulhas e lâminas utilizadas no serviço de saúde trazem uma série de riscos ambientais e trabalhistas.
Primeiro porque, segundo dados de recente pesquisa, acidentes de trabalho com objetos perfurocortantes representam de 50% a 80% do total de ocorrências nos serviços de saúde. E destes, pelo menos 35% das situações ocorrem durante o manuseio dos contêineres de papelão.
O problema da segregação é também outra questão importante: normalmente, uma vez lotados de resíduos, estes contêineres ficam estocados numa sala do hospital à espera da coleta e transporte para tratamento e destinação. Nestes locais de segregação é muito comum a presença de umidade que acaba por desmanchar o papelão provocando o escape dos resíduos contaminados, elevando ainda mais o risco de acidentes.
Também ambientalmente falando, o uso dos contêineres de papelão também apresenta problemas, uma vez que por serem descartados junto com seu conteúdo, faz o volume de resíduos gerados aumente consideravelmente, impactando em custos de tratamento e deposição dos rejeitos em aterros sanitários.
“Nosso programa representa maior segurança para os profissionais de saúde, menor impacto ao meio ambiente, além de economia para as instituições de saúde em seus custos na gestão de perfurocortantes.” – entusiasma-se a Diretora Comercial do programa SharpsAway da Silcon, Clarice Ludmer.
E o entusiasmo faz sentido, pois o programa SharpsAway funciona no modelo turn-key, com a Silcon se responsabilizando por todo o processo, em todos os pontos de coleta e segregação dentro do hospital.
Em resumo, o programa SharpsAway inclui a instalação dos contêineres plásticos nos postos de triagem de pacientes, carrinhos de medicação, postos de enfermagem, laboratórios clínicos, salas de medicação e expurgo; o acompanhamento diário da entrada e saída dos perfurocortantes através de sistema digitalizado; o rastreio, pesagem e acompanhamento do fluxo dos coletores no hospital; a coleta, segregação, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos; além da lavagem e termo-desinfecção dos coletores retornáveis.
Com isso, além da redução dos custos de mão de obra para montagem das caixas de papelão, os hospitais economizam também indiretamente na necessidade de controle de estoque, no risco de desabastecimento (como ocorreu recentemente durante a pandemia com a falta de papelão no mercado), e nas despesas geradas com acidentes de trabalhos, como já comentado.
A Silcon começa a disponibilizar ao mercado o programa SharpsAway já no próximo mês de julho, preferencialmente para clientes que já se utilizam dos processos de tratamento de RSS oferecidos pela empresa.
