Coprocessamento de resíduos: o que é?
Categoria: Coprocessamento | Publicado em 28 deDezembro de 2020
Um dos tratamentos mais sustentáveis para os resíduos é o coprocessamento. Trata-se, basicamente, de transformar lixo em energia e matéria-prima para as indústrias de cimento.
Para isso é preciso contar com os equipamentos adequados para realizar esse tipo de tratamento.
Vamos saber um pouco mais sobre o coprocessamento de resíduos e quais são as vantagens que ele oferece para as empresas e as indústrias e para o meio ambiente!
O coprocessamento de resíduos é uma técnica que trata resíduos a partir da queima controlada. Mas é diferente da incineração tanto pela finalidade quanto pelo tipo de forno usado.
Ele integra dois processos:
RESOLUÇÃO CONAMA/MMA Nº 499, DE 6 DE OUTUBRO DE 2020 dispõe sobre o licenciamento e procedimentos da atividade de coprocessamento de resíduos em fornos rotativos de produção de clínquer e define o coprocessamento como destinação final ambientalmente adequada que envolve o processamento de resíduos sólidos como substituto parcial de matéria-prima e/ou de combustível no sistema forno de produção de clínquer, na fabricação de cimento.
Conforme a citada Resolução CONAMA, existem duas categorias de resíduos que podem ser coprocessados:
Os materiais utilizados em coprocessamento passam por uma seleção prévia. Eles são rejeitos (resíduos que não podem ser reciclados e, em geral, são dispostos em aterros sanitários) ou são materiais que não podem ser aproveitados economicamente de outro modo. Apresentam alto poder calorífico e alguns devem ser eliminados o quanto antes.
Entre os materiais passíveis de coprocessamento, estão:
Há muitas vantagens na adoção do coprocessamento como tratamento para resíduos, como:
Como introduz matéria-prima ou combustível (ou ambos) a partir de resíduos originados de segmentos industriais diversos, é possível a substituição de combustíveis convencionais.
Consequentemente, resíduos e rejeitos que seriam depositados em aterros tornam-se fonte de lucro.
O coprocessamento é um excelente tratamento para determinados resíduos perigosos, satisfazendo as exigências da legislação.
Desse modo, ele se transforma em uma solução eficaz e definitiva para muitos resíduos, pois eles são completamente eliminados ou integrados como matéria-prima na produção de cimento, sem gerar cinzas nem escórias.
Com os resíduos completamente eliminados, não são gerados passivos ambientais, ou seja, evita-se provocar possíveis impactos que decorreriam de seu descarte em lixões ou outros lugares inadequados — e até em aterros sanitários.
O coprocessamento permite aproveitar o potencial calorífico dos resíduos para produzir energia térmica a partir da própria destruição térmica.
Outra vantagem é a redução na emissão de particulados, NOx e SOx. Também se reduz a pressão para gerar energia a partir de recursos naturais que não são renováveis
O coprocessamento é uma técnica vantajosa para empresas, indústrias, para toda a sociedade e para o meio ambiente. Não esqueça que a formação dos blends é fundamental para o processo de queima. Por isso, vale a pena contratar empresas de gestão de resíduos que realizem esse trabalho.
Deseja aprender mais sobre blendagem? Então, aproveite e confira o que é, de fato, a blendagem para coprocessamento!
Para isso é preciso contar com os equipamentos adequados para realizar esse tipo de tratamento.
Vamos saber um pouco mais sobre o coprocessamento de resíduos e quais são as vantagens que ele oferece para as empresas e as indústrias e para o meio ambiente!
O que é o coprocessamento?
O coprocessamento de resíduos é uma técnica que trata resíduos a partir da queima controlada. Mas é diferente da incineração tanto pela finalidade quanto pelo tipo de forno usado.
Ele integra dois processos:
- A queima de resíduos sólidos que seriam lançados nos aterros sanitários;
- A produção de itens que necessitam de elevadas temperaturas no ciclo produtivo (algo que ocorre especialmente nas fábricas de cimento).
RESOLUÇÃO CONAMA/MMA Nº 499, DE 6 DE OUTUBRO DE 2020 dispõe sobre o licenciamento e procedimentos da atividade de coprocessamento de resíduos em fornos rotativos de produção de clínquer e define o coprocessamento como destinação final ambientalmente adequada que envolve o processamento de resíduos sólidos como substituto parcial de matéria-prima e/ou de combustível no sistema forno de produção de clínquer, na fabricação de cimento.
Quais os resíduos que podem ser coprocessados?
Conforme a citada Resolução CONAMA, existem duas categorias de resíduos que podem ser coprocessados:
- Aqueles que podem substituir, parcialmente, a matéria-prima (para isso, precisam apresentar características semelhantes aos componentes normalmente empregados na produção de clínquer);
- Aqueles que apresentam muito potencial energético e podem funcionar como combustíveis e resíduos não substitutos de matérias-primas ou de combustíveis poderão ser coprocessados, desde que promovam ganhos ambientais e sejam autorizados pelo órgão ambiental competente.
Os materiais utilizados em coprocessamento passam por uma seleção prévia. Eles são rejeitos (resíduos que não podem ser reciclados e, em geral, são dispostos em aterros sanitários) ou são materiais que não podem ser aproveitados economicamente de outro modo. Apresentam alto poder calorífico e alguns devem ser eliminados o quanto antes.
Entre os materiais passíveis de coprocessamento, estão:
- Graxas;
- Pneus;
- Óleos que já foram usados;
- Colas;
- Resinas;
- Resíduos da indústria siderúrgica;
- Serragens;
- Tintas;
- Restos de vegetais;
- Madeiras e solos contaminados;
- Lodos das estações de tratamento de esgoto.
Quais os benefícios do coprocessamento?
Há muitas vantagens na adoção do coprocessamento como tratamento para resíduos, como:
Custo menor de produção
Como introduz matéria-prima ou combustível (ou ambos) a partir de resíduos originados de segmentos industriais diversos, é possível a substituição de combustíveis convencionais.
Consequentemente, resíduos e rejeitos que seriam depositados em aterros tornam-se fonte de lucro.
Destinação mais segura para resíduos perigosos
O coprocessamento é um excelente tratamento para determinados resíduos perigosos, satisfazendo as exigências da legislação.
Desse modo, ele se transforma em uma solução eficaz e definitiva para muitos resíduos, pois eles são completamente eliminados ou integrados como matéria-prima na produção de cimento, sem gerar cinzas nem escórias.
Redução de passivos ambientais
Com os resíduos completamente eliminados, não são gerados passivos ambientais, ou seja, evita-se provocar possíveis impactos que decorreriam de seu descarte em lixões ou outros lugares inadequados — e até em aterros sanitários.
Aproveitamento do potencial térmico dos resíduos
O coprocessamento permite aproveitar o potencial calorífico dos resíduos para produzir energia térmica a partir da própria destruição térmica.
Redução da emissão de poluentes
Outra vantagem é a redução na emissão de particulados, NOx e SOx. Também se reduz a pressão para gerar energia a partir de recursos naturais que não são renováveis
O coprocessamento é uma técnica vantajosa para empresas, indústrias, para toda a sociedade e para o meio ambiente. Não esqueça que a formação dos blends é fundamental para o processo de queima. Por isso, vale a pena contratar empresas de gestão de resíduos que realizem esse trabalho.
Deseja aprender mais sobre blendagem? Então, aproveite e confira o que é, de fato, a blendagem para coprocessamento!
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