Onde vai parar o lixo hospitalar?
Categoria: Gerenciamento de Resíduos | Publicado em 11 deDezembro de 2019
Os resíduos de saúde, também conhecidos como lixo hospitalar são uma grande preocupação ambiental e de saúde pública. Afinal, é impossível um Hospital ou Centro Médico funcionar sem gerar esses descartes. Isso é algo natural.
São centenas de milhares de agulhas, seringas, esparadrapos, gazes, fitas, lençóis e tantos outros materiais usados que, são descartados pelo hospital, no entanto, como são perigosos, possivelmente contagiosos, configuram um risco sério para a saúde pública.
O lixo hospitalar, ao entrar em contato com as pessoas ou animais, pode causar ou transmitir infecções, causar um dano enorme para a sociedade. Por isso, como lidar com ele? Para onde ele vai? Vejamos a seguir!
O que é esse Resíduo do Serviço de Saúde ou o lixo hospitalar?
Antes de entendermos para aonde vai esse descarte, precisamos conceituar esse elemento. Afinal de contas, no que consiste o lixo hospitalar?
É considerado resíduo do serviço de saúde ou lixo hospitalar todo o tipo de resíduo que é produzido dentro do ambiente de um hospital, que tenha ou não contato direto, ou indireto com os pacientes e doentes. Incluem-se nessa lista os itens de risco como gazes, agulhas, fitas, seringas, ataduras, medicamentos, frascos, diversas substâncias químicas, etc., que precisam de especial atenção em seu manuseio, além dos comuns cujo manuseio é equivalente ao domiciliar.
Como são classificados?
Os resíduos de saúde representam um grande risco à saúde pública, pois são portadores de potencial transmissão de doenças contagiosas. Uma agulha utilizada em um paciente com vírus contagioso, por exemplo. Certamente o lixo hospitalar pode deixar outra pessoa doente.
No entanto, nem todo resíduo é igual. A agulha, por exemplo, é diferente da gaze e do medicamento. Por isso, é necessário que o hospital gerador tenha um profissional treinado para fazer a classificação e segregação, seguindo as normas que definem a seguinte classificação:
Para aonde vai o resíduo ou lixo hospitalar?
O destino do resíduo de saúde ou lixo hospitalar depende do seu grupo de classificação. Os resíduos de risco biológico precisam ser esterilizados, ou seja, que os microrganismos presentes se tornem inertes, existem diversas técnicas para atingir esse resultado, as mais utilizadas no Brasil são de Autoclave, Micro-ondas ou até a própria Incineração;
Já para os resíduos de risco químico a solução é mais complexa, pois é preciso alterar a estrutura física do contaminante, reduzindo volume, sem contaminar o meio ambiente, resultado somente obtido com a técnica de incineração, submetida a rigoroso sistema de lavagem e controle de gases.
Em todos os processos, onde os resíduos de serviço de saúde recebem o adequado tratamento, o sistema segue parâmetros e requisitos legais e deve ser rigorosamente licenciado e acompanhado pelos órgãos de comando e controle do meio ambiente, como é o caso da atuação da CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo que é a agência do governo do Estado de São Paulo, responsável pelo controle, fiscalização, monitoramento e licenciamento de atividades potencialmente geradoras de Poluição.
Esse é o destino da parte do lixo hospitalar contaminado, outra parte pode ser devolvida o fabricante e ainda há um montante que é passível de reciclagem. A ideia é evitar a contaminação da população, enquanto se mantém um bom serviço de saúde.
Para cumprir corretamente o disposto nas leis, normas e demais referências sobre o tratamento que devem receber os resíduos de saúde ou o lixo hospitalar, o gestor pode contar com o apoio de uma empresa especializada no gerenciamento de resíduos de diferentes riscos, gerados em qualquer tipo de estabelecimento de atenção à saúde humana ou animal.
O descarte dos resíduos de saúde ou lixo hospitalar é muito importante. Saiba mais sobre os danos que os resíduos podem causar se não forem tratados corretamente!
São centenas de milhares de agulhas, seringas, esparadrapos, gazes, fitas, lençóis e tantos outros materiais usados que, são descartados pelo hospital, no entanto, como são perigosos, possivelmente contagiosos, configuram um risco sério para a saúde pública.
O lixo hospitalar, ao entrar em contato com as pessoas ou animais, pode causar ou transmitir infecções, causar um dano enorme para a sociedade. Por isso, como lidar com ele? Para onde ele vai? Vejamos a seguir!
O que é esse Resíduo do Serviço de Saúde ou o lixo hospitalar?
Antes de entendermos para aonde vai esse descarte, precisamos conceituar esse elemento. Afinal de contas, no que consiste o lixo hospitalar?
É considerado resíduo do serviço de saúde ou lixo hospitalar todo o tipo de resíduo que é produzido dentro do ambiente de um hospital, que tenha ou não contato direto, ou indireto com os pacientes e doentes. Incluem-se nessa lista os itens de risco como gazes, agulhas, fitas, seringas, ataduras, medicamentos, frascos, diversas substâncias químicas, etc., que precisam de especial atenção em seu manuseio, além dos comuns cujo manuseio é equivalente ao domiciliar.
Como são classificados?
Os resíduos de saúde representam um grande risco à saúde pública, pois são portadores de potencial transmissão de doenças contagiosas. Uma agulha utilizada em um paciente com vírus contagioso, por exemplo. Certamente o lixo hospitalar pode deixar outra pessoa doente.
No entanto, nem todo resíduo é igual. A agulha, por exemplo, é diferente da gaze e do medicamento. Por isso, é necessário que o hospital gerador tenha um profissional treinado para fazer a classificação e segregação, seguindo as normas que definem a seguinte classificação:
- Os de Risco Biológico no Grupo A: é o resíduo chamado também de infectante e é composto por materiais contaminados ou impregnados com sangue, secreções, fluidos orgânicos, tecidos ou órgãos, humanos ou animais;
- Os de Risco Químico no Grupo B: é o resíduo também chamado de tóxico, e é composto por materiais ou substâncias contaminadas quimicamente, são materiais a descartar contendo produtos químicos que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade, como, por exemplo, medicamentos, saneantes, reagentes, etc.
- Os de Risco Radioativo no Grupo C: são os materiais contaminados com radioatividade, em qualquer nível.
- Os sem Risco no Grupo D: são os resíduos comuns, equivalentes aos domiciliares, como material de jardinagem, escritório, conservação e outros materiais, que não tiveram contato com contaminantes, note-se que neste grupo encontram-se o passiveis de reciclagem.
- Os de Risco Mecânico no Grupo E: são os materiais que possuem um risco nato pelo fato de serem perfurante, cortante etc. e ao serem utilizados adquirem mais outro risco que pode ser biológico, químico ou até radioativo.
Para aonde vai o resíduo ou lixo hospitalar?
O destino do resíduo de saúde ou lixo hospitalar depende do seu grupo de classificação. Os resíduos de risco biológico precisam ser esterilizados, ou seja, que os microrganismos presentes se tornem inertes, existem diversas técnicas para atingir esse resultado, as mais utilizadas no Brasil são de Autoclave, Micro-ondas ou até a própria Incineração;
Já para os resíduos de risco químico a solução é mais complexa, pois é preciso alterar a estrutura física do contaminante, reduzindo volume, sem contaminar o meio ambiente, resultado somente obtido com a técnica de incineração, submetida a rigoroso sistema de lavagem e controle de gases.
Em todos os processos, onde os resíduos de serviço de saúde recebem o adequado tratamento, o sistema segue parâmetros e requisitos legais e deve ser rigorosamente licenciado e acompanhado pelos órgãos de comando e controle do meio ambiente, como é o caso da atuação da CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo que é a agência do governo do Estado de São Paulo, responsável pelo controle, fiscalização, monitoramento e licenciamento de atividades potencialmente geradoras de Poluição.
Esse é o destino da parte do lixo hospitalar contaminado, outra parte pode ser devolvida o fabricante e ainda há um montante que é passível de reciclagem. A ideia é evitar a contaminação da população, enquanto se mantém um bom serviço de saúde.
Para cumprir corretamente o disposto nas leis, normas e demais referências sobre o tratamento que devem receber os resíduos de saúde ou o lixo hospitalar, o gestor pode contar com o apoio de uma empresa especializada no gerenciamento de resíduos de diferentes riscos, gerados em qualquer tipo de estabelecimento de atenção à saúde humana ou animal.
O descarte dos resíduos de saúde ou lixo hospitalar é muito importante. Saiba mais sobre os danos que os resíduos podem causar se não forem tratados corretamente!
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