Para quais tipos de resíduos o coprocessamento é indicado?
Categoria: Gerenciamento de Resíduos | Publicado em 05 deOutubro de 2020
Os resíduos recebem tratamentos diferentes conforme sua natureza e nível de periculosidade. Há critérios diversos para definir o tratamento ideal. O coprocessamento é um método que se utiliza altas temperaturas para transformar certos resíduos em energia e matéria-prima para as fábricas de cimento.
É um dos métodos mais sustentáveis pois não gera passivos ambientais como os aterros sanitários e contribui com a economia circular, já que resíduos acabam voltando à cadeia de produção. Conheça os tipos de resíduos em que esse tratamento é aplicável!
O coprocessamento é um tratamento que reúne dois processos:
O clínquer é produzido a partir do calcário e argila e consiste na matéria-prima do cimento. Os procedimentos e os critérios desse método são definidos pela Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) nº 264/1999.
Em alguns casos, esse tratamento recebe o nome de “coincineração”, uma analogia com a incineração, que é um processo usado apenas para a geração de energia a partir da queima de resíduos. Quando os resíduos são utilizados tanto para gerar energia como para produzir matéria-prima, o nome mais adequado é coprocessamento.
De acordo com a legislação (Resolução CONAMA nº 264/1999) são definidas duas classes de resíduos que são passíveis de coprocessamento nas operações industriais:
Na maioria das vezes, as duas classes são tratadas nos fornos que produzem o clínquer devido as características do processo. Entre essas características, podemos ressaltar a longa duração e as temperaturas altas que são alcançadas. O calor assegura a transformação dos resíduos e também permite que certos metais pesados sejam integrados à estrutura do clínquer, ou seja, eles não são emitidos à atmosfera como poluentes.
Os rejeitos, materiais que não podem ser reciclados ou reutilizados, apresentam um elevado potencial energético, sendo de grande utilidade para a geração de energia e produção de matéria-prima.
Muitos materiais são passíveis de coprocessamento, como:
Geralmente, não são utilizados materiais como os resíduos de serviços de saúde (RSS), radioativos, domésticos brutos, pesticidas, explosivos, corrosivos. No Brasil, um dos materiais mais usados no coprocessamento são os pneus. O tratamento ajuda tanto a reduzir problemas do meio ambiente quanto transtornos de saúde pública já que a água depositada em pneus inservíveis estão entre os principais focos de mosquitos como os da Dengue. O tratamento ajuda tanto a reduzir os problemas do meio ambiente como os transtornos de saúde pública, já que as águas depositadas em pneus inservíveis estão entre os principais focos de proliferação de mosquitos como a Dengue.
Agora que já sabe quais resíduos podem ser coprocessados, veja que cuidados você deve ter ao contratar uma empresa de coprocessamento e incineração! É importante contar com uma empresa especializada para garantir uma gestão de resíduos eficaz.
É um dos métodos mais sustentáveis pois não gera passivos ambientais como os aterros sanitários e contribui com a economia circular, já que resíduos acabam voltando à cadeia de produção. Conheça os tipos de resíduos em que esse tratamento é aplicável!
O que é o coprocessamento?
O coprocessamento é um tratamento que reúne dois processos:
- A queima de resíduos sólidos industriais que seriam depositados em aterros sanitários;
- A produção de materiais que exigem temperaturas elevadas no ciclo produtivo, como o clínquer.
O clínquer é produzido a partir do calcário e argila e consiste na matéria-prima do cimento. Os procedimentos e os critérios desse método são definidos pela Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) nº 264/1999.
Em alguns casos, esse tratamento recebe o nome de “coincineração”, uma analogia com a incineração, que é um processo usado apenas para a geração de energia a partir da queima de resíduos. Quando os resíduos são utilizados tanto para gerar energia como para produzir matéria-prima, o nome mais adequado é coprocessamento.
Quais tipos de resíduos podem ser coprocessados?
De acordo com a legislação (Resolução CONAMA nº 264/1999) são definidas duas classes de resíduos que são passíveis de coprocessamento nas operações industriais:
- Os resíduos que podem substituir parcialmente a matéria-prima, se tiverem características semelhantes;
- Os resíduos com elevado poder energético e, por isso, podem ser utilizados como combustíveis alternativos.
Na maioria das vezes, as duas classes são tratadas nos fornos que produzem o clínquer devido as características do processo. Entre essas características, podemos ressaltar a longa duração e as temperaturas altas que são alcançadas. O calor assegura a transformação dos resíduos e também permite que certos metais pesados sejam integrados à estrutura do clínquer, ou seja, eles não são emitidos à atmosfera como poluentes.
Os rejeitos, materiais que não podem ser reciclados ou reutilizados, apresentam um elevado potencial energético, sendo de grande utilidade para a geração de energia e produção de matéria-prima.
Quais os principais materiais que podem ser coprocessados?
Muitos materiais são passíveis de coprocessamento, como:
- Graxas;
- Pneus;
- Resíduos siderúrgicos;
- Resinas;
- Colas;
- Plásticos;
- Óleos usados;
- Tintas;
- Serragens;
- Solos contaminados;
- Restos vegetais;
- Lodos de estações de tratamento de esgoto;
- Madeiras contaminadas.
Geralmente, não são utilizados materiais como os resíduos de serviços de saúde (RSS), radioativos, domésticos brutos, pesticidas, explosivos, corrosivos. No Brasil, um dos materiais mais usados no coprocessamento são os pneus. O tratamento ajuda tanto a reduzir problemas do meio ambiente quanto transtornos de saúde pública já que a água depositada em pneus inservíveis estão entre os principais focos de mosquitos como os da Dengue. O tratamento ajuda tanto a reduzir os problemas do meio ambiente como os transtornos de saúde pública, já que as águas depositadas em pneus inservíveis estão entre os principais focos de proliferação de mosquitos como a Dengue.
Agora que já sabe quais resíduos podem ser coprocessados, veja que cuidados você deve ter ao contratar uma empresa de coprocessamento e incineração! É importante contar com uma empresa especializada para garantir uma gestão de resíduos eficaz.
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