Em tempos de pandemia, o volume de coleta de descarte de resíduos é aumentado?
Categoria: Resíduos de Serviços de Saúde | Publicado em 29 deAbril de 2020
O descarte de resíduos, em uma época de pandemia, torna-se uma questão muito discutida pelas autoridades e pela própria população. Essa discussão se tornou mais intensa após a declaração da Organização Mundial de Saúde (OMS), o que levou instituições do meio ambiente, prefeitos e governadores a adotarem medidas de cautela e prevenção.
O que se espera é que a quantidade de resíduos sólidos aumente nesse período, gerando assim uma maior necessidade de controle sobre eles. É fundamental dar o correto tratamento e o devido descarte a esses produtos. A destinação final mais adequada ainda é a incineração. Saiba mais sobre o volume de coleta durante a pandemia de coronavírus!
No Distrito Federal, o governou optou pela suspensão temporária da coleta seletiva e da triagem de resíduos recicláveis e da compostagem. Foi uma medida de caráter emergencial com a finalidade de proteger as pessoas que atuam na linha de frente e reduzir a disseminação da doença. Mas a coleta convencional continua de forma normal.
Com essa medida, as autoridades desejam proteger os trabalhadores que catam materiais recicláveis e trabalham nas cooperativas contratadas pelo SLU, o Serviço de Limpeza, já que o material a ser manuseado pode se encontrar contaminado.
A suspensão da coleta seletiva resultará em um aumento do volume de material lançado em aterros sanitários e em lixões, onde se dá boa parte do descarte de resíduos. Para compensar a lacuna nesse serviço, a coleta regular deve permanecer com mais intensidade, atentando principalmente para os lugares precários, nos quais o trabalho de coleta acontece de forma irregular devido a dificuldades de acesso, por exemplo.
O volume de resíduos sólidos no Brasil está caindo. Conforme a ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), durante o período de 15 de março a 17 de abril de 2020, a geração de resíduos sólidos está caindo (tanto os resíduos urbanos quanto os resíduos de saúde). Apenas os resíduos de coleta seletiva continuam aumentando.
Em relação aos resíduos de serviços de saúde, aconteceu uma redução média de 17% na primeira quinzena de abril — ao contrário da tendência mundial durante essa época de pandemia, em que a produção do lixo hospitalar aumenta. Isso é bom ou ruim?
Essa redução, na verdade, serve de alerta, pois essa queda pode revelar uma deficiência uma segregação deficiente dos materiais infectantes e o descarte de resíduos em lugares indevidos. Mas o mercado brasileiro dispõe de unidades licenciadas de autoclave, micro-ondas e incineração em todas as regiões. Isso significa que o Brasil possui capacidade em infraestrutura suficiente para garantir o tratamento adequado aos RSS, atendendo a uma demanda maior durante a crise do COVID-19.
Os médicos especializados em infecção falam sobre a necessidade fundamental de realizar um controle mais apurado sobre o descarte de resíduos originados de pessoas que estão infectadas pelo vírus ou com suspeita de contágio.
Entre as medidas de controle sobre esse tipo de lixo, podemos citar a utilização de uma lixeira destinada especificamente para a pessoa doente ou com suspeita, o uso de sacos de lixo mais resistentes, que possam ser vedados.
O manuseio desses materiais deve ser realizado com luvas descartáveis (o descarte deve ser feito logo após o término do trabalho). As tampas e as alças das lixeiras precisam de limpeza e higienização frequentes.
Com o aumento do lixo, é importante investir em práticas preventivas e sustentáveis, além de repensar alguns hábitos de consumo aos quais já estamos acostumados. Precisamos modificar nossa conduta e assumir algumas responsabilidades com a finalidade de proteger o meio ambiente e a saúde. O adequado controle sobre o descarte de resíduos ajuda a organizar o elevado volume de lixo que será gerado e a reduzir seus impactos negativos sobre a sociedade.
Dispor o lixo com segurança, evitando assim que o vírus se propague, é um assunto bem atual, de relevância primordial especialmente na área de saúde. Saiba mais! Veja por que a destinação de resíduos é o assunto do momento!
O que se espera é que a quantidade de resíduos sólidos aumente nesse período, gerando assim uma maior necessidade de controle sobre eles. É fundamental dar o correto tratamento e o devido descarte a esses produtos. A destinação final mais adequada ainda é a incineração. Saiba mais sobre o volume de coleta durante a pandemia de coronavírus!
A suspensão da coleta seletiva
No Distrito Federal, o governou optou pela suspensão temporária da coleta seletiva e da triagem de resíduos recicláveis e da compostagem. Foi uma medida de caráter emergencial com a finalidade de proteger as pessoas que atuam na linha de frente e reduzir a disseminação da doença. Mas a coleta convencional continua de forma normal.
Com essa medida, as autoridades desejam proteger os trabalhadores que catam materiais recicláveis e trabalham nas cooperativas contratadas pelo SLU, o Serviço de Limpeza, já que o material a ser manuseado pode se encontrar contaminado.
A suspensão da coleta seletiva resultará em um aumento do volume de material lançado em aterros sanitários e em lixões, onde se dá boa parte do descarte de resíduos. Para compensar a lacuna nesse serviço, a coleta regular deve permanecer com mais intensidade, atentando principalmente para os lugares precários, nos quais o trabalho de coleta acontece de forma irregular devido a dificuldades de acesso, por exemplo.
O volume de resíduos sólidos e RSS caiu
O volume de resíduos sólidos no Brasil está caindo. Conforme a ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), durante o período de 15 de março a 17 de abril de 2020, a geração de resíduos sólidos está caindo (tanto os resíduos urbanos quanto os resíduos de saúde). Apenas os resíduos de coleta seletiva continuam aumentando.
Em relação aos resíduos de serviços de saúde, aconteceu uma redução média de 17% na primeira quinzena de abril — ao contrário da tendência mundial durante essa época de pandemia, em que a produção do lixo hospitalar aumenta. Isso é bom ou ruim?
Essa redução, na verdade, serve de alerta, pois essa queda pode revelar uma deficiência uma segregação deficiente dos materiais infectantes e o descarte de resíduos em lugares indevidos. Mas o mercado brasileiro dispõe de unidades licenciadas de autoclave, micro-ondas e incineração em todas as regiões. Isso significa que o Brasil possui capacidade em infraestrutura suficiente para garantir o tratamento adequado aos RSS, atendendo a uma demanda maior durante a crise do COVID-19.
Os cuidados com o descarte de resíduos na pandemia
Os médicos especializados em infecção falam sobre a necessidade fundamental de realizar um controle mais apurado sobre o descarte de resíduos originados de pessoas que estão infectadas pelo vírus ou com suspeita de contágio.
Entre as medidas de controle sobre esse tipo de lixo, podemos citar a utilização de uma lixeira destinada especificamente para a pessoa doente ou com suspeita, o uso de sacos de lixo mais resistentes, que possam ser vedados.
O manuseio desses materiais deve ser realizado com luvas descartáveis (o descarte deve ser feito logo após o término do trabalho). As tampas e as alças das lixeiras precisam de limpeza e higienização frequentes.
Com o aumento do lixo, é importante investir em práticas preventivas e sustentáveis, além de repensar alguns hábitos de consumo aos quais já estamos acostumados. Precisamos modificar nossa conduta e assumir algumas responsabilidades com a finalidade de proteger o meio ambiente e a saúde. O adequado controle sobre o descarte de resíduos ajuda a organizar o elevado volume de lixo que será gerado e a reduzir seus impactos negativos sobre a sociedade.
Dispor o lixo com segurança, evitando assim que o vírus se propague, é um assunto bem atual, de relevância primordial especialmente na área de saúde. Saiba mais! Veja por que a destinação de resíduos é o assunto do momento!
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