Como deve ser feita a coleta de resíduos?
Categoria: Descarte de resíduos | Publicado em 27 deJaneiro de 2020
Para coletar resíduos, é preciso seguir as regras da legislação ambiental, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010). A isso se chama coleta seletiva. Ela é obrigatória nos municípios, os quais devem definir metas que constem nos planos de gestão integrada de resíduos sólidos.
A coleta de resíduos seletiva é a coleta diferenciada dos resíduos que foram separados conforme sua constituição e composição. Desse modo, resíduos com características parecidas são selecionados pelo gerador e ficam disponíveis para a coleta. Os geradores podem ser uma empresa, uma pessoa física, qualquer instituição. Saiba mais sobre o assunto, continuando a leitura do post!
Para fazer a reciclagem dos resíduos é preciso conhecer sua natureza para aplicar o método mais adequado. Quando diferentes resíduos sólidos são misturados, a reciclagem fica mais cara ou até mesmo inviável. Isso ocorre porque se torna mais difícil separá-los conforme sua composição ou constituição.
Considere, por exemplo, que a reciclagem de produtos de alumínio é feita de maneira diversa da reciclagem de caixas de papelão. Por esse motivo, a Política Nacional de Resíduos Sólidos determinou que a coleta de resíduos deve possibilitar, pelo menos, a separação entre resíduos secos e rejeitos.
Os resíduos recicláveis secos são formados, principalmente, por metais (aço, alumínio), papelão, papel, embalagens tipo tetrapak, variedades de plástico e de vidro. Já os rejeitos são resíduos que não podem ser reciclados, sendo originados principalmente nos banheiros, como absorventes, fraldas, cotonetes e nas áreas de limpeza.
Os resíduos orgânicos, por sua vez, são os restos de alimentos, as folhas secas, as podas e outros. Eles não devem ser misturados com outros tipos de resíduos para não prejudicar a reciclagem dos resíduos secos e também para que a reciclagem dos resíduos orgânicos possa transformá-los em adubos com segurança, por meio da compostagem. Assim, muitos municípios e empresas estão adotando a segregação dos resíduos em três categorias:
Dentro desses parâmetros, a coleta dos resíduos recicláveis secos geralmente conduz a centrais ou galpões de triagem. Os resíduos passam por um processo de separação conforme a composição e são comercializados para a indústria de reciclagem. Os resíduos orgânicos geram adubos orgânicos e os rejeitos são depositados em aterros sanitários.
A coleta de resíduos pode ser feita de diferentes maneiras, sendo as mais usuais em nosso país:
No primeiro caso, a coleta pode ser realizada tanto pelo profissional que presta serviço público de limpeza e sabe manejar os resíduos sólidos públicos ou privados como por associações/cooperativas de catadores de materiais recicláveis. Trata-se do tipo de coleta no qual um caminhão (ou outro veículo) circula pelas residências e pontos comerciais, recolhendo os resíduos que foram separados pelas pessoas.
Os Pontos de Entrega Voluntária são lugares situados de maneira estratégica nas proximidades de um grupo de imóveis residenciais ou empresas, prontos para receber resíduos separados e esperar que sejam coletados pelo poder público.
Embora não seja classificada como coleta seletiva, a logística reversa também desenvolve a coleta de resíduos. Ela é obrigatória para importadores, fabricantes, distribuidores e comerciantes de produtos específicos, incluindo pilhas, baterias, pneus, lâmpadas fluorescentes e assim por diante. Que devem estruturar sistemas que garantam o retorno desses produtos ao local de origem (do consumidor final para a empresa) para que reintegrem o ciclo de produção ou recebam outro tipo de destinação, ambientalmente viável.
Ao passo que a coleta de resíduos seletiva é obrigatória para o poder público, a logística reversa é obrigatória especialmente para as empresas, pois, em geral, envolve produtos perigosos.
Quer saber um pouco mais sobre a coleta feita pelas empresas? Saiba, então, por que é importante aplicar a logística reversa!
A coleta de resíduos seletiva é a coleta diferenciada dos resíduos que foram separados conforme sua constituição e composição. Desse modo, resíduos com características parecidas são selecionados pelo gerador e ficam disponíveis para a coleta. Os geradores podem ser uma empresa, uma pessoa física, qualquer instituição. Saiba mais sobre o assunto, continuando a leitura do post!
A separação dos resíduos sólidos urbanos
Para fazer a reciclagem dos resíduos é preciso conhecer sua natureza para aplicar o método mais adequado. Quando diferentes resíduos sólidos são misturados, a reciclagem fica mais cara ou até mesmo inviável. Isso ocorre porque se torna mais difícil separá-los conforme sua composição ou constituição.
Considere, por exemplo, que a reciclagem de produtos de alumínio é feita de maneira diversa da reciclagem de caixas de papelão. Por esse motivo, a Política Nacional de Resíduos Sólidos determinou que a coleta de resíduos deve possibilitar, pelo menos, a separação entre resíduos secos e rejeitos.
Os resíduos secos e os rejeitos
Os resíduos recicláveis secos são formados, principalmente, por metais (aço, alumínio), papelão, papel, embalagens tipo tetrapak, variedades de plástico e de vidro. Já os rejeitos são resíduos que não podem ser reciclados, sendo originados principalmente nos banheiros, como absorventes, fraldas, cotonetes e nas áreas de limpeza.
Os resíduos orgânicos
Os resíduos orgânicos, por sua vez, são os restos de alimentos, as folhas secas, as podas e outros. Eles não devem ser misturados com outros tipos de resíduos para não prejudicar a reciclagem dos resíduos secos e também para que a reciclagem dos resíduos orgânicos possa transformá-los em adubos com segurança, por meio da compostagem. Assim, muitos municípios e empresas estão adotando a segregação dos resíduos em três categorias:
- Os recicláveis secos;
- Os resíduos orgânicos;
- Os rejeitos.
Dentro desses parâmetros, a coleta dos resíduos recicláveis secos geralmente conduz a centrais ou galpões de triagem. Os resíduos passam por um processo de separação conforme a composição e são comercializados para a indústria de reciclagem. Os resíduos orgânicos geram adubos orgânicos e os rejeitos são depositados em aterros sanitários.
A efetivação da coleta de resíduos
A coleta de resíduos pode ser feita de diferentes maneiras, sendo as mais usuais em nosso país:
- A coleta porta-a-porta;
- A coleta por PEVs (Pontos de Entrega Voluntária).
No primeiro caso, a coleta pode ser realizada tanto pelo profissional que presta serviço público de limpeza e sabe manejar os resíduos sólidos públicos ou privados como por associações/cooperativas de catadores de materiais recicláveis. Trata-se do tipo de coleta no qual um caminhão (ou outro veículo) circula pelas residências e pontos comerciais, recolhendo os resíduos que foram separados pelas pessoas.
Os Pontos de Entrega Voluntária são lugares situados de maneira estratégica nas proximidades de um grupo de imóveis residenciais ou empresas, prontos para receber resíduos separados e esperar que sejam coletados pelo poder público.
A logística reversa
Embora não seja classificada como coleta seletiva, a logística reversa também desenvolve a coleta de resíduos. Ela é obrigatória para importadores, fabricantes, distribuidores e comerciantes de produtos específicos, incluindo pilhas, baterias, pneus, lâmpadas fluorescentes e assim por diante. Que devem estruturar sistemas que garantam o retorno desses produtos ao local de origem (do consumidor final para a empresa) para que reintegrem o ciclo de produção ou recebam outro tipo de destinação, ambientalmente viável.
Ao passo que a coleta de resíduos seletiva é obrigatória para o poder público, a logística reversa é obrigatória especialmente para as empresas, pois, em geral, envolve produtos perigosos.
Quer saber um pouco mais sobre a coleta feita pelas empresas? Saiba, então, por que é importante aplicar a logística reversa!
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