Como é feita a incineração de resíduos?
Categoria: Descarte de resíduos | Publicado em 17 deFevereiro de 2020
Um dos processos mais usados para eliminar resíduos, principalmente perigosos, é a queima controlada. Conforme o SELURB (Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana), o país gera mais de 78 milhões de toneladas de resíduos anualmente, sendo que a maior parte é formada por resíduos sólidos urbanos, como pneus, lixo comum, lixo hospitalar e assim por diante.
Quando o gerador não dá o correto tratamento ao resíduo que produz assume o risco inerente de compactuar com más práticas sociais e ambientais, contribuindo inclusive para a proliferação de doenças, principalmente em área periféricas.
Uma das formas de mais comuns de destinação de resíduos sólidos é a queima, numa processo conhecido como Incineração. Essa queima, quando feita queima feita de maneira inadequada pode emitir gases altamente tóxicos para a atmosfera. É o caso quando se queimam pneus sem o devido controle: gases como monóxido de carbono, benzeno, cádmio, arsênio, dioxinas e outros poluem o ar e as consequências podem ser trágicas. Veja como é realizada corretamente a incineração de resíduos!
O processo de incineração é composto por cinco etapas:
O aterro classe I recebe os resíduos perigosos, pois eles não podem ser lançados nos aterros comuns (classe II, não-perigosos). O controle sobre os resíduos perigosos se propõe a evitar a contaminação do ar, das fontes de água, do solo, respeitando determinados protocolos. As características dos resíduos perigosos são: inflamabilidade, corrosividade, toxicidade, reatividade e patogenicidade. Em grande parte, esses resíduos se originam das atividades industriais. Veja mais sobre a variedade de resíduos mais adiante.
A incineração de resíduos é um processo que utiliza a destruição térmica por oxidação, aplicando temperaturas que variam desde 900º C e podem chegar até 1.250º C. O período de residência em que os resíduos serão incinerados é rigorosamente controlado. Esse controle possibilita a quebra orgânica do resíduo, de forma que o volume fica menor e também se reduzem os perigos de toxicidade do material.
A incineração também se presta à geração de energia. Dessa forma, parte da energia liberada no processo de queima é aproveitada para gerar energia térmica ou elétrica. É um processo que pode ser utilizado também para eliminar sobras, oferecendo uma destinação final apropriada para esses resíduos.
A incineração de resíduos é um processo eficiente e é também uma maneira sustentável de dar um destino adequado às sobras de produção. Os resíduos que podem passar pelo método de incineração envolvem:
Os resíduos hospitalares do grupo A são os que podem causar infecções em geral, como as bolsas de sangue. Os resíduos hospitalares do grupo B são aqueles que, pela sua natureza química, podem poluir o meio ambiente, como os reagentes, os remédios para câncer e outros.
A incineração de resíduos deve ser efetivada conforme determina a legislação ambiental, principalmente no que diz respeito à emissão de gases para a atmosfera.
A já popular Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Resolução nº 316/02, da CONAMA, ) define quais são os parâmetros a seguir para incinerar resíduos sem prejudicar o meio ambiente.
A incineração de resíduos é um método eficaz se for realizado conforme as determinações legais. Uma queima aleatória só causaria danos ao meio ambiente, o que é ilegal e ineficaz.
Para ficar informado sobre outros detalhes e novidades sobre o assunto, visite nossa página no Facebook e aproveite para curtir!
Quando o gerador não dá o correto tratamento ao resíduo que produz assume o risco inerente de compactuar com más práticas sociais e ambientais, contribuindo inclusive para a proliferação de doenças, principalmente em área periféricas.
Uma das formas de mais comuns de destinação de resíduos sólidos é a queima, numa processo conhecido como Incineração. Essa queima, quando feita queima feita de maneira inadequada pode emitir gases altamente tóxicos para a atmosfera. É o caso quando se queimam pneus sem o devido controle: gases como monóxido de carbono, benzeno, cádmio, arsênio, dioxinas e outros poluem o ar e as consequências podem ser trágicas. Veja como é realizada corretamente a incineração de resíduos!
As etapas da incineração de resíduos
O processo de incineração é composto por cinco etapas:
- A preparação do resíduo;
- A combustão sob altas temperaturas;
- O controle dos poluentes que podem atingir a atmosfera;
- O controle dos efluentes;
- O manuseio e o encaminhamento das cinzas para o aterro classe I, especificamente destinado a essa finalidade.
O aterro classe I recebe os resíduos perigosos, pois eles não podem ser lançados nos aterros comuns (classe II, não-perigosos). O controle sobre os resíduos perigosos se propõe a evitar a contaminação do ar, das fontes de água, do solo, respeitando determinados protocolos. As características dos resíduos perigosos são: inflamabilidade, corrosividade, toxicidade, reatividade e patogenicidade. Em grande parte, esses resíduos se originam das atividades industriais. Veja mais sobre a variedade de resíduos mais adiante.
As características do processo
A incineração de resíduos é um processo que utiliza a destruição térmica por oxidação, aplicando temperaturas que variam desde 900º C e podem chegar até 1.250º C. O período de residência em que os resíduos serão incinerados é rigorosamente controlado. Esse controle possibilita a quebra orgânica do resíduo, de forma que o volume fica menor e também se reduzem os perigos de toxicidade do material.
A incineração também se presta à geração de energia. Dessa forma, parte da energia liberada no processo de queima é aproveitada para gerar energia térmica ou elétrica. É um processo que pode ser utilizado também para eliminar sobras, oferecendo uma destinação final apropriada para esses resíduos.
Os resíduos que podem ser incinerados
A incineração de resíduos é um processo eficiente e é também uma maneira sustentável de dar um destino adequado às sobras de produção. Os resíduos que podem passar pelo método de incineração envolvem:
- Os defensivos agrícolas;
- O lixo industrial;
- Os resíduos hospitalares, encontrados em hospitais, clínicas, necrotérios e que se dividem em dois grupos: grupo A e grupo B;
- Outros tipos de resíduos.
Os resíduos hospitalares do grupo A são os que podem causar infecções em geral, como as bolsas de sangue. Os resíduos hospitalares do grupo B são aqueles que, pela sua natureza química, podem poluir o meio ambiente, como os reagentes, os remédios para câncer e outros.
A legislação que define os parâmetros
A incineração de resíduos deve ser efetivada conforme determina a legislação ambiental, principalmente no que diz respeito à emissão de gases para a atmosfera.
A já popular Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Resolução nº 316/02, da CONAMA, ) define quais são os parâmetros a seguir para incinerar resíduos sem prejudicar o meio ambiente.
A incineração de resíduos é um método eficaz se for realizado conforme as determinações legais. Uma queima aleatória só causaria danos ao meio ambiente, o que é ilegal e ineficaz.
Para ficar informado sobre outros detalhes e novidades sobre o assunto, visite nossa página no Facebook e aproveite para curtir!
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