Como implantar a rotina de gerenciamento de resíduos na minha empresa?
Categoria: Gerenciamento de Resíduos | Publicado em 21 deOutubro de 2020
O Brasil sofre com a geração de resíduos em grande quantidade, provenientes de diversas origens: indústrias, empresas, residências, terminais de transporte, vias públicas. Muitas iniciativas e leis são desenvolvidas no sentido de minimizar os efeitos dessa poluição, com a prioridade para a não geração de resíduos.
Todas as empresas precisam se conscientizar sobre a importância de fazer o devido gerenciamento de resíduos. Para isso, é necessário o engajamento de todos — do mais alto escalão ao mais baixo. Vamos analisar algumas formas de implementar de forma efetiva, na rotina de uma empresa, as melhores práticas sustentáveis.
Precisa da conscientização de todos! Esse é o primeiro passo. Para obter o engajamento de todos, vale a pena investir em campanhas e treinamentos que mostrem que é fundamental fazer a gestão dos resíduos corretamente, que expliquem as consequências negativas quando não se cumprem as normas ambientais.
Apesar de ser importante falar sobre as penalidades, é mais relevante ainda esclarecer sobre como o meio ambiente pode sofrer com nossas ações irresponsáveis — e como tudo isso pode realmente se voltar contra nós, nossos filhos, as gerações vindouras.
Para o gerenciamento de resíduos, a coleta seletiva é um passo fundamental. Ela consiste em separar adequadamente cada material inservível. A divisão básica é:
Como existem materiais perigosos, que não podem ser misturados a outros tipos de resíduos, o correto é adotar a separação por cores, ou seja, diferenciar as lixeiras para cada tipo de resíduo:
Uma forma simples e eficaz de facilitar o controle de resíduos, engajando toda as pessoas que efetuam atividades na empresa.
Para montar o Plano de Gestão de Resíduos (PGR), é fundamental identificar quais são os resíduos que a empresa gera. O diagnóstico vai contribuir para detectar em que pontos serão necessárias melhorias no gerenciamento de resíduos.
Um bom diagnóstico deve levar em conta:
Um bom plano de gerenciamento de resíduos está condicionado a uma classificação adequada, conforme o que está disposto na NBR nº 10004/2004:
A caracterização, por sua vez, considera: a origem do resíduo, o estado físico, a destinação mais apropriada.
Para deixar tudo mais fácil e seguro, uma boa dica é contratar uma empresa que efetive o gerenciamento de resíduos global, ou seja, que se responsabilize por todas as etapas de gestão, preste consultoria e organize tudo para que os resíduos sejam tratados em suas próprias instalações, além de fazer o treinamento dos funcionários da empresa-cliente.
Para realizar um bom trabalho, a empresa precisa de infraestrutura adequada, com todos os equipamentos e o pessoal qualificado. E, ao final de tudo, ela emite o certificado de destinação final.
Fazer do gerenciamento de resíduos algo integrado à cultura e à rotina de uma empresa permite que as práticas sustentáveis se tornem ações comuns e recorrentes, como todas as outras atividades desenvolvidas na produção/venda de itens e serviços.
O que achou de nossas recomendações? Já aplica essas ações e iniciativas? Deseja ficar atualizado com dicas e informações sobre sustentabilidade corporativa? Então, se cadastre em nosso boletim e fique sempre por dentro das novidades!
Todas as empresas precisam se conscientizar sobre a importância de fazer o devido gerenciamento de resíduos. Para isso, é necessário o engajamento de todos — do mais alto escalão ao mais baixo. Vamos analisar algumas formas de implementar de forma efetiva, na rotina de uma empresa, as melhores práticas sustentáveis.
Faça campanhas e treinamentos esclarecedores
Precisa da conscientização de todos! Esse é o primeiro passo. Para obter o engajamento de todos, vale a pena investir em campanhas e treinamentos que mostrem que é fundamental fazer a gestão dos resíduos corretamente, que expliquem as consequências negativas quando não se cumprem as normas ambientais.
Apesar de ser importante falar sobre as penalidades, é mais relevante ainda esclarecer sobre como o meio ambiente pode sofrer com nossas ações irresponsáveis — e como tudo isso pode realmente se voltar contra nós, nossos filhos, as gerações vindouras.
Implemente a coleta seletiva na empresa
Para o gerenciamento de resíduos, a coleta seletiva é um passo fundamental. Ela consiste em separar adequadamente cada material inservível. A divisão básica é:
- Recicláveis (papel, vidro, plástico, metal);
- Não recicláveis (lixo orgânico, espelhos, adesivos, papel carbono, latas de tinta).
Como existem materiais perigosos, que não podem ser misturados a outros tipos de resíduos, o correto é adotar a separação por cores, ou seja, diferenciar as lixeiras para cada tipo de resíduo:
- Azul: papel, papelão;
- Verde: vidro;
- Vermelho: plástico;
- Amarelo: metal;
- Preto: madeira;
- Laranja: resíduos perigosos (baterias, pilhas) ou resíduos de serviços de saúde (RSS) do grupo B;
- Branco: resíduos de serviços de saúde (RSS) do grupo A;
- Roxo: rejeito radioativo;
- Marrom: lixo orgânico;
- Cinza: lixo não reciclável, contaminado ou que não pode ser separado.
Uma forma simples e eficaz de facilitar o controle de resíduos, engajando toda as pessoas que efetuam atividades na empresa.
Faça uma relação dos resíduos gerados
Para montar o Plano de Gestão de Resíduos (PGR), é fundamental identificar quais são os resíduos que a empresa gera. O diagnóstico vai contribuir para detectar em que pontos serão necessárias melhorias no gerenciamento de resíduos.
Um bom diagnóstico deve levar em conta:
- A quantidade de resíduos que o negócio gera;
- Classificação dos resíduos;
- Os processos principais que geram esses resíduos;
- Área de armazenamento temporário;
- O transporte mais apropriado para esses resíduos de acordo com a ANTT nº 5232/2016;
- A área de transbordo em caso de derrame;
- A disposição dos resíduos;
- Os investimentos e os custos/despesas;
- A mão-de-obra requerida;
- Os equipamentos que serão usados.
Classifique e caracterize os resíduos
Um bom plano de gerenciamento de resíduos está condicionado a uma classificação adequada, conforme o que está disposto na NBR nº 10004/2004:
- Resíduos Classe I, ou perigosos (inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos e patogênicos):
- Resíduos Classe II A, não inertes: biodegradáveis, combustíveis, solúveis em água;
- Resíduos Classe II B, inertes: não sofrem decomposição, nem mudanças em suas estruturas durante o decorrer dos anos.
A caracterização, por sua vez, considera: a origem do resíduo, o estado físico, a destinação mais apropriada.
Contrate uma empresa para o gerenciamento de resíduos
Para deixar tudo mais fácil e seguro, uma boa dica é contratar uma empresa que efetive o gerenciamento de resíduos global, ou seja, que se responsabilize por todas as etapas de gestão, preste consultoria e organize tudo para que os resíduos sejam tratados em suas próprias instalações, além de fazer o treinamento dos funcionários da empresa-cliente.
Para realizar um bom trabalho, a empresa precisa de infraestrutura adequada, com todos os equipamentos e o pessoal qualificado. E, ao final de tudo, ela emite o certificado de destinação final.
Fazer do gerenciamento de resíduos algo integrado à cultura e à rotina de uma empresa permite que as práticas sustentáveis se tornem ações comuns e recorrentes, como todas as outras atividades desenvolvidas na produção/venda de itens e serviços.
O que achou de nossas recomendações? Já aplica essas ações e iniciativas? Deseja ficar atualizado com dicas e informações sobre sustentabilidade corporativa? Então, se cadastre em nosso boletim e fique sempre por dentro das novidades!
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