Como proceder em uma emergência química?

Categoria: Gerenciamento de Resíduos | Publicado em 01 deJunho de 2020

Em qualquer atividade perigosa, é importante assumir responsabilidades e tomar certos cuidados. Há diferentes situações que podem ser classificadas como perigosas: incêndios, desastres naturais, epidemias e assim por diante. Situações que envolvem produtos químicos também podem ser inseridas nessa categoria, já que muitas substâncias dessa natureza são realmente perigosas.

Os eventos que envolvem acidentes com produtos químicos de natureza perigosa exigem ações imediatas e específicas. Há todo um protocolo a seguir. É sobre esse cenário que vamos falar neste artigo: veja como proceder perante uma emergência química!

Entenda melhor o que é uma emergência química


Os produtos químicos perigosos são todos os compostos, agentes ou substâncias de natureza química, biológica, nuclear ou radiológica e que, em função de características físico-químicas, podem causar riscos à saúde humana, aos animais, à natureza, ao patrimônio público ou privado. Os riscos podem ser causados pelo produto em si e isso ocorre devido à possibilidade de gerar danos quando é entra em contato com as pessoas, o solo, o ar, a água, o ambiente em geral.

O risco também pode ser provocado pela interação do produto com outros fatores, enquanto não estiver no seu lugar de armazenamento apropriado ou em volume e em concentrações indevidas. Nessas condições de risco e perigo, configura-se uma situação de emergência química.

Veja quais são as principais classes de risco


A ONU (Organização das Nações Unidas) define as seguintes classes de risco mais importantes:

  •         Os explosivos integram a Classe 1;

  •         Os gases (inflamáveis, não-inflamáveis ou tóxicos) fazem parte da Classe 2;

  •         Os líquidos inflamáveis são da Classe 3;

  •         Os sólidos inflamáveis, produtos sujeitos à combustão espontânea e que, ao entrar em contato com a água, exalam gases inflamáveis pertencem à Classe 4;

  •         As substâncias oxidantes e os peróxidos orgânicos são da Classe 5;

  •         As substâncias infectantes e tóxicas integram a Classe 6;

  •         Os materiais radioativos integram a Classe 7;

  •         As substâncias corrosivas fazem parte da Classe 8;

  •         As substâncias e os produtos perigosos fazem parte da Classe 9.


Fazem parte, portanto, dessas classes, os ácidos, os combustíveis, os agrotóxicos, os explosivos e outros. Eles oferecem perigos de natureza física (lesões no corpo humano), à saúde (quando comprometem a sanidade de maneira geral) e ao meio ambiente (caso haja chances de danificar ou destruir um ecossistema antes em equilíbrio).

Descubra os casos e as ações a tomar em uma emergência química


Assim, um derramamento ou vazamento de qualquer desses produtos é uma emergência química. São acidentes muito comuns em lugares em que eles são produzidos, como as indústrias. As consequências variam conforme a quantidade lançada e outros fatores. Um dos primeiros passos é identificar qual produto entrou em contato com o ambiente. As ações que serão tomadas e o atendimento às vítimas depende das propriedades físico-químicas do produto.

A classificação da ONU estabelece parâmetros que ajudam na identificação do produto, usando números e símbolos. Certos equipamentos também são valiosos para essa detecção — alguns são programados, outros têm odores definidos em líquidos e gases. É importante contratar uma empresa especializada para fazer o controle da situação.

Observe quais são os cuidados que a empresa deve ter


Para a garantia da segurança no ambiente de trabalho, as empresas que trabalham com essas substâncias precisam adotar algumas medidas evitar sinistros. Os funcionários que operam com esses produtos também devem ter conhecimento da forma certa de manuseá-los e usar EPIs. Também devem saber que ações tomar em casos de emergência química. Manter parceria com empresas especializadas na gestão de situações críticas, criar associações de cooperação mútua entre as empresas e as instituições públicas e privadas também são medidas preventivas. Alguns documentos importantes são:

  •         FISQP (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos);

  •         PEI (Plano de Emergência Individual);

  •         PAE (Plano de Ação de Emergência);

  •         PAM (Plano de Auxílio Mútuo);

  •         PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos).


Fique atento às possibilidades de eventos de emergência química, assumindo, primeiramente, medidas preventivas e procedendo de acordo com as normas nos casos mais críticos. Uma empresa especializada, além de fazer todos os procedimentos necessários, ainda oferece treinamentos aos colaboradores para que saibam como lidar diante de situações difíceis.

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