Quais os cuidados na hora de contratar uma empresa de coprocessamento e incineração?

Categoria: Gerenciamento de Resíduos | Publicado em 23 deDezembro de 2019

Para manter sua competitividade, adotando práticas sustentáveis e respeitando a legislação ambiental, uma empresa pode recorrer a fornecedores terceirizados especializados na gestão de resíduos. É uma forma de economizar custos e realizar todos os processos da forma correta. Mas isso só acontece se o parceiro for realmente confiável.

Obtenha o máximo de informações antes de contratar um parceiro de negócios e procure sempre visitar suas instalações, afinal é a imagem da sua empresa que está em risco e uma contratação errada pode acarretar em sérios problemas legais, já que as questões são tratadas com muito rigor por todas as legislações, inclusive a brasileira. Neste post vamos falar um pouco dos cuidados que uma empresa deve tomar ao contratar os serviços de coprocessamento e incineração.

O que é coprocessamento e incineração


Primeiramente, vale a pena saber o que é o coprocessamento e a incineração.  O coprocessamento é uma forma de destinação final do lixo. Já a incineração consiste em um tratamento, com posterior envio das cinzas para um aterro sanitário.

No caso da incineração, há a queima controlada dos resíduos, especialmente resíduos perigosos, tomando-se o máximo cuidado para que não sejam liberados para o ar substâncias tóxicas.

Já o coprocessamento é uma tecnologia completamente limpa que permite o reaproveitamento de um grande volume de resíduos industriais para serem utilizados como fonte de energia ou matéria-prima, sem a produção de passivos em aterros sanitários.

Saiba que uma empresa não autorizada é ilegal


É fundamental que a empresa atue de forma legal, ou seja, tenha autorização para exercer suas atividades. Um dos documentos básicos é o alvará de funcionamento, que autoriza o funcionamento dos estabelecimentos comerciais, industriais e prestação de serviços nos limites do município. Outros documentos que confirmam a legalidade do trabalho são:

  • A Licença de Operação (LO), emitida pelo órgão ambiental do Estado, depois que é feito o processo de licenciamento ambiental;

  • A autorização do órgão municipal responsável pela limpeza urbana;

  • O Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais (CTF/APP).


Empresas que operam sem a devida documentação estão passíveis de penalidades, bem como a empresa que contrata seus serviços, considerando que as atividades que exercem podem provocar um elevado impacto negativo sobre o meio ambiente. Fique atento: como existem diferentes tipos de tratamento, cada um requer autorizações específicas e deve seguir regras próprias.

Descubra mais sobre a emissão de gases poluentes


Coprocessamento e incineração podem, ambos, emitir gases nocivos à saúde. A incineração é um processo de queima, como já dissemos. Essa queima, se não for bem efetivada, pode emitir para a atmosfera a dioxina e outros gases poluentes que são comprovadamente nocivos à saúde das pessoas. São descargas com elevado potencial de causar câncer, com nível alto de toxicidade.

O coprocessamento também é método de queima, que usa fornos de alimentação contínua para a completa destruição dos resíduos. A finalidade é usar o resíduo como combustível sem causar danos ao produto final. O gás carbônico (CO2) é um dos principais gases nocivos que podem ser liberados para a atmosfera durante um coprocessamento mal realizado.

O método de tratamento precisa, portanto, oferecer viabilidade técnica e ambiental confirmada pelos órgãos competentes. É fundamental que exista um programa de monitoramento dos riscos de gases tóxicos.

Fique a par dos eventuais prejuízos financeiros


Um dos riscos que a contratante corre ao contratar uma empresa inidônea para realizar os serviços de coprocessamento e incineração é ter prejuízos financeiros se os valores cobrados forem muito acima da média e se os processos não forem bem realizados, já que poderá pagar multas e responder processos judiciais. Quando o parceiro contratado tem infraestrutura adequada e age dentro da lei, os serviços oferecem um ótimo custo-benefício para a contratante e compensam, já que permitem a adoção de práticas sustentáveis e a destinação final mais adequada para o lixo que ela produz.

Sua empresa pode ganhar muito ao recorrer ao coprocessamento e incineração, mas deve tomar cuidados para escolher um parceiro especializado na prestação desses serviços, que conte com autorização e infraestrutura para realizar os procedimentos.

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