Como uma empresa especializada vai te ajudar a escolher o melhor processo para o descarte de resíduos

Categoria: Certificados | Publicado em 30 deSetembro de 2020

Resíduos são materiais que perderam a utilidade para alguém, mas ainda podem ser utilizados como matéria-prima por outras pessoas ou empresas. Eles podem ser reciclados e reutilizados e para isso ocorrer, precisam ser segregados de acordo com suas características.

Vale observar que o descarte inadequado gera consequências prejudiciais ao meio ambiente e à população. Dessa forma, é fundamental analisar qual o tratamento e a destinação mais apropriados. Essa escolha depende de critérios, como grau de periculosidade, tipo de resíduo e o que as legislações pertinentes determinam.

Para evitar erros, o ideal é contar com os serviços de profissionais especializados no gerenciamento de resíduos, ou seja, uma boa empresa que não só presta consultoria, mas também se encarrega de efetivar as operações de tratamento e descarte de resíduos. Veja, então, como uma empresa especializada ajuda na escolha do melhor processo para o descarte de resíduos!

O que diz a legislação sobre o descarte de resíduos?


O descarte de resíduos feito de forma indiscriminada é proibido no país desde 1954 conforme a Lei nº 2.312/1954, que foi revogada pela Lei nº 8.080/1990.

A proibição ganhou reforço com a Política Nacional de Meio Ambiente (Lei nº 6.938/1981) e com a atual Política Nacional dos Resíduos Sólidos, PNRS (Lei nº 12.305/2010).

Enfim, o descarte incorreto implica em multas e outras penalidades. Os crimes e infrações ambientais costumam ser punidos com rigor. Logo, é muito mais vantajoso contar com o suporte de uma empresa especializada que possua conhecimento sobre as legislações pertinentes e possa selecionar o processo mais adequado e viável para seu negócio.

Como é o descarte dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS)


Os resíduos gerados em estabelecimentos que prestam serviços relacionados com a atenção à saúde humana ou animal como hospitais, clínicas, laboratórios, centro de zoonoses, clínicas veterinárias, estúdios de tatuagem e outros locais são potencialmente perigosos e classificados, conforme a RDC nº 222/2018 em:

  •         Grupo A: resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção como estoques de microrganismos, descarte de vacinas, agulhas e entre outros.

  •         Grupo B: resíduos contendo produtos químicos que apresentam periculosidade, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade, mutagenicidade e quantidade como resíduos de medicamentos, produtos químicos, produtos saneantes e entre outros;

  •         Grupo C: rejeitos radioativos, como exames de medicina nuclear;

  •         Grupo D: resíduos que não apresentam riscos biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares como luvas, gesso, gazes, papeis e materiais recicláveis;

  •         Grupo E: materiais que podem furar e/ou cortar (perfurocortantes), como agulhas, bisturis, lâminas e ampolas de vidro.


O lixo hospitalar é classificado como resíduo perigoso e os tratamentos adequados são:

  •         Incineração: queima controlada no forno, respeitando rigorosos parâmetros;

  •         Esterilização: uso de autoclaves que promovem a inativação biológica dos materiais.


Mas como saber qual a melhor opção de tratamento para os grupos de resíduos de serviço de saúde, já que estes são gerados durante um único dia em um hospital ou clínica? Após um diagnóstico dos resíduos gerados, o parceiro especialista pode sugerir a melhor opção.

Como é o descarte de resíduos de outras classificações?


Existem várias opções para realizar o tratamento de resíduos. A escolha depende das características de cada um. O coprocessamento, por exemplo, é ideal para resíduos químicos e perigosos que possuem alto poder calorífico, não sendo ideal para RSS.

A Unidade de Produção Alternativa de Combustíveis - UPAC é uma inovação, que consiste na recuperação energética sem a disposição em aterros. Este tratamento é ideal para os resíduos comerciais, industriais e até infectantes, que são utilizados como matéria-prima para a produção de gás, carvão e óleo.

A manufatura reversa também é uma solução eficaz, principalmente quando falamos de aparelhos eletroeletrônicos. A reciclagem é o processo mais aplicado nesse caso, sendo que partes não recicláveis podem ser tratadas com tecnologia própria da empresa especializada.

O descarte de resíduos deve ser cuidadosamente planejado para que os melhores tratamentos sejam escolhidos.  Assim, somente uma boa empresa, qualificada no assunto, pode ajudar na decisão e garantir que os resíduos gerados tenham o destino mais seguro tanto para o meio ambiente como para as pessoas.

O que acha de receber consultoria de uma boa empresa gerenciadora de resíduos? Entre em contato com a Silcon Sustech Ecosystem e teremos o mais prazer em passar todos os esclarecimentos necessários!
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